Coluna de hoje do Juca Kfouri na Folha (
Aqui só para assinantes), retiro a última parte do texto:
"Mas o jogo foi Valdivia.
Que é capaz de deixar irritada até uma defesa tão segura e bem composta como a montada por Mano Menezes e é capaz de se assumir como chorão, como reclamão, como cai-cai, mas um chorão, reclamão e cai-cai que resolve, não se limita às firulas e, registre-se, tem sido sim vítima de deslealdades que deveriam ser coibidas por arbitragens decentes e de caráter, algo raro.
Graças a Valdivia o Palmeiras vive no Campeonato Paulista.
Graças a Valdivia o futebol vive.
Graças a Valdivia o futebol ainda tem graça."
Gostando ou não do que Juca escreve, essa parte do texto serve para ilustrar um pensamento que me é recorrente, acompanhado o futebol brasileiro há algum tempo.
Aqui no Brasil o futebol esta cada vez mais chato, e se não fosse minha paixão pelo Palestra e pelo futebol de uma maneiras geral acho que já teria dado uma desencanada de acompanhar o esporte tão de perto.
Tudo no futebol anda tão politicamente correto, tudo causa tantos melindres nos superegos dos jogadores mediocres, que agora todos evitam entrar em polêmicas. A mídia em boa parte também ajuda a inflar os ânimos a cada vírgula soltada fora de ordem, funciona como uma moçinha fazendo fofoca na janela.
Mas hoje vivemos em um outro tempo, declarações fora de horas podem causar um efeito contrário e acabar inflamando a torcida, e aí todos sabemos que a merda está feita.
Inadimissível é que o futebol dentro de campo seja essa chatisse que anda hoje, jogadores mediocres, brucutus, e seus técnicos machões mandando bater o jogo inteiro nos jogadores habilidosos. Digo principalmente dos times do interior.
E a juizada ?
A juizada chega ao ponto do ridículo, marcando faltinhas e mais faltinhas, parando o jogo a cada minuto, e aceitando as faltas duras e repetitivas nos jogadores habilidosos. Isso causa uma profunda irritação nos jogadores que estão afim de jogo, afim de gol, e principalmente na torcida que assiste a jogos de péssimo nível técnico.
E quando aparece um jogador como Valdivia que entra em campo afim de jogo, de brincar de bola, recebe uma avalanche de críticas, é caçado em campo e perseguido pela arbitragem.
Agora depois de ontem, parece que a imprensa se rendeu. Precisou vir um chileno nascido na Venezuela, para lembrar a todos que aqui é Brasil.
Aqui se joga Bola e não futebol.
E parece que o IWL micou. Os primeiros franqueados irão rescindir o contrato dia 30 de junho, devido a quebra de contrato do franqueador (IWL). Que não respeitou a exclusividade com os franqueadores ao vender cursos para outras instituições nas mesmas praças onde os franquedos já estavam presentes.
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