quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Edmundo o Animal


Edmundo é um dos meus maiores ídolos com a camisa do Palmeiras. Ídolo que eu Vi jogar, e que só não tem o status de maior ídolo, pois saiu de maneira ridícula em 95 e depois ainda foi jogar no Gambá.

O primeiro jogo em que fui no estádio (Palmeiras e Emelec do Equador) ele fez um gol de penalti, e foi a realização de um sonho ter visto o animal jogar ao vivo. Mas isso não foi suficiente, e confesso que sempre quis ver de novo Edmundo com a camisa do Palmeiras de novo.

Fiquei muito feliz quando o Palaia contratou ele ano passado, muito mais pela emoção de ver o Animal novamente do que com a razão sobre como seria seu comportamento em campo e fora dele.

No continente da mediocridade do futebol brasileiro jogado aqui do Brasil, Edmundo é uma ilha de talento, criatividade e inteligência, mas os 36 anos pesam muito nesse futebol de correria e contato que estamos vendo hoje.

Edmundo tem se mostrado muito sensível e crítico de si mesmo assumindo erros do passado e tentado passar a impressão que desta vez, mais experiente, mais maduro, realmente mudou.

Mas.., sempre existe uma mas ... Edmundo é o Edmundo, e se na entrevista do video acima ele nos emociona, no intervalo deste mesmo jogo dá uma cutucada dizendo que "É só deixar ele e o Valdivia jogarem juntos que dá jogo".

Edmundo é assim .. e se nesse final de carreira resolver não conturbar e ajudar o Palmeiras, tenho certeza que vai ser muito útil .. ele desequilibra. E por mais que não ganhe mais um título, as lembranças que quero ter dessa sua segunda passagem são os gols, os passes, a raça, a indignação das coisas darem errado.... e principalmente aquele 3 a 0 contra os Gambás.

2 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Rodrigo Barneschi disse...

Muito bom, cara!

Vou por essa linha também.

Edmundo é ídolo eterno, e, em que pesem o que fez de ruim em 95, está no patamar de Evair, Marcos e Felipão.

No que diz respeito ao Animal de 2006/2007, não é pouco marcar 34 gols nesse período. Ele pode não ser o mesmo de 93/95 - e nem poderia -, mas é ainda um oásis em meio a este monte de acéfalos do futebol atual.

Edmundo é indispensável.

Abraços